“O que o médium poderá fazer para diminuir as cores anímicas da faculdade de que é portador?”
Assim indagado pelos membros da equipe do Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo Franco respondeu:
“Meditar. Enquanto o sensitivo não se habituar às disciplinas da meditação, os seus registros mediúnicos passarão pelo seu inconsciente, como uma corrente de água circulando num tubo em forma de ‘U’ e se contaminando, ao passo que, se ele estiver harmonizado pelo hábito da meditação, os seus registros transitarão pelo superconsciente, apresentando%u2011se escoimados das impurezas de sua personalidade.”
Com base na resposta, a equipe, que já vinha reunindo apontamentos sobre o tema, garimpando principalmente no luzeiro de preciosidades que a veneranda Joanna de Ângelis produziu nas séries Momentos e Psicológica, sentiu%u2011se estimulada e tomada pela obrigação consciencial de acelerar o trabalho para repassá%u2011lo aos amigos que vivenciam, como eles mesmos, a prática mediúnica, com o intuito de auxiliar%u2011lhes o desenvolvimento nesse mister.
Este livro é o resultado desse meticuloso trabalho, realizado por pessoas curtidas tanto na teoria quanto na prática do Espiritismo, em geral, e da mediunidade, em particular. Constitui, sem dúvida, uma valiosa colaboração destinada a auxiliar todos os que militam na prática mediúnica, não obstante a humildade dos membros da equipe os leve a declarar tratar%u2011se de uma “modesta colaboração”.